Por que é tão difícil poupar e com fundos imobiliários é mais fácil?

Se as pessoas têm consciência do que deve ser feito para economizar e investir, por que então é difícil sobrar dinheiro ao final do mês?

 

Quando se fala em investimentos, a primeira coisa que os especialistas em finanças recomendam é gastar menos para poupar e sobrar dinheiro para investir. Um tanto óbvio, mas algo que as pessoas simplesmente têm dificuldade em fazer. Da mesma maneira, sabe-se o que se deve fazer para emagrecer. Ainda assim, são poucos os que têm determinação para tal. Se as pessoas têm consciência do que deve ser feito para economizar e investir, por que então é difícil sobrar dinheiro ao final do mês?

Saber o que deve ser feito para poupar não é suficiente. A dificuldade de economizar é sintoma de um problema, que deve ser devidamente compreendido.

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Não é de hoje que somos bombardeados por propagandas que associam e condicionam o bem-estar humano ao consumo de bens materiais e à valorização de determinados costumes. Com a personificação da publicidade pelas redes sociais, as pessoas parecem estar ainda mais ávidas ao consumo.

O advento de digital influencers, que misturam intimidade com divulgação de produtos e de um lifestyle apelativo ao senso comum de sucesso, causa um impacto muito maior no indivíduo, aumentando sua ansiedade para adequar-se aos padrões comportamentais divulgados. Soma-se a isto a influência de seus próprios contatos.

Edward Bernays, um dos maiores gênios do marketing que existiu, também foi um dos maiores especialistas em manipulação. O trabalho dele era entender o funcionamento da mente humana para criar nela desejos de consumo de itens totalmente dispensáveis.

Para obter essa profunda compreensão da mente, Bernays utilizou-se da produção intelectual de seu tio, ninguém menos que o pai da psicanálise, Sigmund Freud. Entendeu a origem dos nossos desejos para itens dispensáveis e, a partir daí, aprendeu a manipular as pessoas a desejarem ainda mais.

Uma de suas proezas foi a de ajudar a indústria de cigarro, adicionando milhões de novos consumidores no mercado. Naquela época, o fumo era considerado um hábito exclusivamente masculino, mas as fábricas de cigarro perceberam que se mulheres também fumassem, o mercado poderia dobrar de tamanho.

Então Bernays trabalhou para quebrar essa tradição e “normalizar” o consumo de cigarro por mulheres. Teve grande sucesso em sua campanha que associava o consumo feminino de cigarro a “tochas da liberdade”. O próprio Bernays achava incrível o quão fácil era manipular as massas.

A compreensão, pelo menos em algum nível, de como a propaganda nos atinge é fundamental para que possamos reduzir o efeito dela em nossas mentes. A consequência disto é o consumo consciente, em que somos capazes de subtrair de nosso cotidiano o que é dispensável, facilitando então, a sobra de mais recursos para investir. Dependendo do grau de compreensão, podemos não somente anular o desejo de consumo inútil como também nos tornar independentes, desassociando a felicidade da posse de algum novo produto.

Imagine, hoje em dia, uma propaganda enaltecendo os fumantes e associando o cigarro à liberdade e à plenitude. Soaria no mínimo incongruente, concorda? É notório o mal que o cigarro causa e esse tipo de associação evidenciaria um desejo de manipulação. Simplesmente não funcionaria.

 

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Retirado Exame - Adaptado por Dicas Imobiliárias

 

 

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