Comprar casa com crédito habitação: montante total concedido a subir

 

Stock total atingiu os 99 156,9 mil milhões de euros em junho, mais que em maio (98 741,2 milhões) e há um ano (94 825,5 milhões). 

 

  Gtres

O negócio do crédito habitação tem estado em alta em Portugal, apesar do clima de incerteza que se vive à boleia das várias mudanças que estão a acontecer no setor, com as taxas Euribor a subir nos últimos tempos – um cenário que se tende a manter após o Banco Central Europeu (BCE) ter aumentado as taxas de juros diretoras em 50 pontos base. Certo é que os bancos continuam a mostrar disponibilidade para financiar a compra de casa, conforme mostram os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP): no final de junho, o montante total de empréstimos aos particulares para habitação cresceu 4,8% em relação a junho de 2021, para 99,2 mil milhões de euros. Trata-se do valor mais elevado desde outubro de 2015. 

“Em junho de 2022, o montante total de empréstimos aos particulares para habitação cresceu 4,8% em relação a junho de 2021, para 99,2 mil milhões de euros. Estes empréstimos tinham registado uma evolução semelhante no mês anterior. O montante total dos empréstimos ao consumo foi de 20,3 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 5,5% por comparação com junho de 2021”, lê-se no boletim divulgado esta quarta-feira (27 de julho de 2022) pelo regulador português, liderado por Mário Centeno.

Como é possível constatar na imagem, desde julho de 2021 que o stock total de crédito habitação está a subir, tendo atingido o montante de 99 156,9 mil milhões de euros em junho, mais que em maio (98 741,2 milhões de euros) e no período homólogo (94 825,5 milhões de euros). Trata-se, de resto, do valor mais elevado desde outubro de 2015: nessa altura, o montante total de crédito habitação concedido foi de 99 340 milhões de euros.

Incumprimento em mínimos históricos

Segundo o supevisor “em junho de 2022, 1,1% do stock total de empréstimos dos bancos aos particulares estava em incumprimento, o que corresponde a um novo mínimo histórico”.  

“Para esta diminuição contribuiu, maioritariamente, a redução do rácio de incumprimento dos empréstimos ao consumo e outros fins, de 4,3% em maio para 3,5% em junho, justificada, essencialmente, por empréstimos abatidos ao ativo dos bancos”, acrescenta o BdP. 

 

Retirado do Idealista - Adaptado por Dicas Imobiliárias


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