Procura de armazéns perto das cidades dispara à boleia do comércio eletrónico e... da pandemia

 Boas acessibilidades rodoviárias e proximidade de clientes são as principais preferências de localização dos operadores logísticos.



Fazer compras online, sem sair de casa, virou prática comum em Portugal e no mundo, tendo a pandemia da Covid-19 acelerado ainda mais essa tendência de consumo. Um cenário que impulsionou o “mundo” do comércio online e que parece não estar a passar ao lado dos operadores logísticos que operam no país. Muitos estão a procurar espaços/armazéns localizados nos arredores das cidades para conseguirem agilizar processos e, em última instância, despachar de forma mais rápida encomendas online.

Esta é uma das concluões a retirar de um inquérito realizado pela consultora Cushman & Wakefield (C&W) no verão de 2020, ou seja, em plena crise pandémica. Inquérito que reuniu respostas de 31 operadores logísticos e que teve como objetivo juntar dados sobre a ocupação do setor e perceber qual o sentimento do mercado e as suas tendências.

Estas são as principais conclusões do inquérito, que pode ser consultado neste link:

  • 52% de todos os inquiridos operam em espaços arrendados;
  • Atualmente, 58% dos operadores ocupam unidades com mais de 10.000 metros quadrados (m2). A maioria expandiu nos últimos cinco anos, sendo que 26% em mais de 20.000 m2;
  • Aproximadamente 30% dos operadores colocam docas de descarga e pé direito superior a nove metros no centro das suas necessidades;
  • Boas acessibilidades rodoviárias (33%) e proximidade de clientes (22%) são as principais preferências de localização;
  • Metade dos operadores lida diariamente com e-commerce, que para a maioria representa até 9% da sua faturação anual;
  • Em geral, 87% dos inquiridos têm ou esperam operar com comércio online no futuro próximo;
  • Apesar da menor participação de planos de expansão a curto prazo, 23% dos inquiridos preveem expandir a ocupação entre 10.000 e 20.000 m2 nos próximos dois anos;
  • As certificações de sustentabilidade e os processos de robotização são referidos como tendências de crescimento ou o futuro do setor.

“Uma ideia importante a retirar [do inquérito] é a resiliência dos ocupantes no setor, com perspetiva de procura saudável impulsionada pelo crescimento do e-commerce nos próximos anos”, lê-se no documento, que antevê uma elevada procura neste segmento no mercado de arrendamento.

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