Famílias estão à procura de casas mais espaçosas - mas não necessariamente no campo

 Esta é uma das conclusões do último relatório divulgado pela Standard & Poor’s (S&P). 


 

As famílias estão à procura de casas maiores, com jardim ou espaços ao ar livre, mas não necessariamente no campo. Esta é, pelo menos, uma das conclusões do último relatório divulgado pela Standard & Poor’s (S&P). A agência de notação financeira fez um balanço dos últimos meses de pandemia e revela, de resto, que a procura por propriedades maiores aumentou muito mais do que por casas mais pequenas.

“Passando mais tempo em casa e tendo que trabalhar em casa, as famílias reavaliaram sua necessidade de espaço. Para aqueles que podem pagar, isso significa que anteciparam as suas decisões de ‘upgrade’ na compra de uma casa”, refere a S&P.

Ainda assim, a agência de notação financeira não vê, até agora, “uma mudança clara em favor das áreas rurais, para longe das grandes cidades”. “Mesmo que, no atual contexto, morar numa casa maior no campo pareça mais atraente, a compra de um imóvel é um investimento de longo prazo – e outras considerações como mercado de trabalho, escolas, infraestruturas públicas e ofertas de lazer ainda têm um papel importante”, conclui. 

Casas mais caras apesar da pandemia

Em termos de preços, na generalidade, e apesar dos bloqueios da Covid-19 e da queda sem precedentes da atividade económica, a agência de rating estima que os imóveis residenciais fiquem mais caros na maioria dos mercados europeus ainda em 2020, com as maiores subidas homólogas a serem registadas na Holanda (6,1%), Alemanha (4,6%) e Suécia (3%). 

Em Portugal, as casas deverão registar uma ligeira descida de 0,6% no custo este ano, segundo um relatório divulgado pela Standard & Poor’s (S&P). Mas o abrandamento irá durar relativamente pouco tempo, uma vez que a agência de notação financeira antecipa novas subidas já para 2021 (e próximos anos).

“Os mercados da habitação em Portugal e em Espanha têm sido mais afetados negativamente pela situação atual e, juntamente com a Irlanda, são os únicos países onde prevemos uma queda dos preços da habitação este ano”, lê-se no relatório. No mercado irlandês, a descida de preços deverá fixar-se em 1,6%, e no nosso país vizinho recuar 1,4%.  

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