Investidores têm sete mil milhões para aplicar no imobiliário em Portugal

Os investidores têm disponíveis sete mil milhões de euros para investir no mercado imobiliário português e aqueles que são proprietários têm ativos no valor de três mil milhões para vender.



Existem mais de sete mil milhões de euros disponíveis por parte dos investidores para comprar imobiliário comercial no mercado português, sendo que os investidores têm também perto de três mil milhões de euros em ativos para vender num "futuro próximo", revela um inquérito realizado pela Cushman & Wakefield divulgado esta segunda-feira.

Segundo o inquérito da consultora imobiliária junto de 53 investidores, incluindo fundos de investimento, "family offices", gestoras imobiliárias e seguradoras, as intenções de investimento no mercado nacional mantêm-se elevadas. O inquérito decorreu entre 6 e 17 de maio.

Dentro do imobiliário comercial, os escritórios e residências de estudantes mantêm-se como ativos atraentes, mas os maiores aumentos da procura registam-se na logística, residencial de rendimento e no setor da saúde. Estes são os setores onde a maioria dos inquiridos antecipa que a atividade ocupacional regresse dentro de três meses. Já nos restantes setores as previsões dos investidores são de uma retoma mais lenta, particularmente no retalho e na hotelaria.


A grande maioria dos inquiridos (83%) vaticina que o mercado de investimento retomará os níveis de atividade e de preços pré-covid-19 nos próximos 18 meses, estimando que a quebra nos preços será mais acentuada no retalho e hotelaria. Metade dos investidores, aliás, antecipa a recuperação do mercado de imobiliário comercial no prazo de seis meses.

E 87% dos investidores que responderam ao inquérito referem que estudaram oportunidades de investimento durante o período de confinamento.

Quanto às intenções de montantes a investir, 61% indica dispor de até 100 milhões de euros disponíveis, 22% referem 100 a 200 milhões, 10% colocam o intervalo entre os 200 e os 500 milhões de euros e 8% acima dos 500 milhões.

Já quanto à intenção de alienar ativos, 87% pretende vender até 100 milhões de euros, 8% entre 100 e 200 milhões e 5% entre 200 e 500 milhões de euros.

Quase metade (47%) dos inquiridos afirma não ter alterado a estratégia de investimento devido à pandemia, enquanto 31% indicam ter alterado o perfil de risco de investimento, e 22% referem que mudaram a estratégia em termos de classes de ativos pretendidos.


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Retirado Jornal de Negócios - Adaptado por Dicas Imobiliárias

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