CGD dá moratória de 6 meses no crédito pessoal, à habitação e para as empresas

 

Banco público é o primeiro a avançar com moratórias para o crédito perante a crise do coronavírus.

Depois de o Governo ter anunciado que Portugal também vai avançar com moratórias para o crédito, a CGD dá o pontapé de saída para aliviar os encargos das famílias e empresas com crédito neste período conturbado devido à crise do cornavírus. O banco de capitais públicos anunciou uma moratória de seis meses para os créditos pessoais, da casa e também nos financiamentos concedidos às empresas.
“O momento de exceção em que nos encontramos exige que se atue no sentido de apoiar as empresas e os particulares a ultrapassarem os fortes constrangimentos de liquidez que a redução da atividade gera”, começa por dizer a instituição liderada por Paulo Macedo, acrescentando que “neste sentido a CGD decidiu tomar um conjunto de medidas que de forma simples e imediata serão implementadas abrangendo os seus clientes com créditos ativos”.
No que respeita às famílias com crédito pessoal e à habitação, a CGD diz que “avaliará a eventual carência de capital até 6 meses, mediante pedido dos clientes e em condições de simplicidade de acesso, designadamente para o crédito à habitação”.
O banco público avança com uma medida similar também para o caso das empresas, dispondo-se a “reajustar os pagamentos das prestações mensais nos seus créditos de médio e longo prazo com por um período até 6 meses, para que possam ajustar os seus planos de tesouraria aos novos níveis de atividade”.
Ainda nas empresas, a CGD decidiu também “prolongar os prazos de pagamento de financiamentos especializados em modelos de leasing para equipamentos mais atingidos pela atual crise por períodos adicionais de 12 meses, reduzindo o esforço de tesouraria mensal”, entre outras medidas que visam flexibilizar operações de financiamento para as empresas de diferentes setores.
Para as empresas ou entidades do setor da saúde e social, foi decidido, nomeadamente, simplificar a decisão de prorrogação em 12 meses do prazo total de operações de leasing mobiliário que estejam em vigor e, em alternativa, introduzir períodos de carência até 12 meses.
Já no setor dos transportes, vai alargar o prazo de pagamento dos leasings sobre viaturas ligeiras e viaturas pesadas períodos até 12 meses ou em alternativa introduzir períodos de carência até 90 dias.
Por sua vez, para o setor de turismo, vai ainda alargar os prazos de vencimento até mais cinco anos, “em função de avaliação pontual tendo presente aspetos específicos das empresas”.
Como medida de apoio aos pequenos comerciantes, e em linha com o que outras instituições estão a fazer, a CGD também vai isentar o pagamento da mensalidade de todos os Terminal de Pagamento Automático com faturação inferior a 7.500 euros por mês até 31 de maio.

CGD também dá “borlas” nas comissões aos particulares

As medidas da CGD dirigidas para as famílias abrangem ainda outras áreas que não exclusivamente o crédito. À semelhança do que outros bancos estão a fazer, também vai isentar a cobrança de comissões em determinadas circunstancias. Designadamente, todas as transferências realizadas através dos canais digitais serão gratuitas durante este período de crise no banco público.
Já os clientes que disponham conta na Caixa e não detenham cart
ão de débito, o banco público diz que isentará o pagamento da primeira anuidade neste período.
Também todos os clientes com pensão até 1,5 vezes o salário mínimo nacional e os jovens até aos 26 anos estão isentos de comissões, complementa o banco.

Retirado Sapoeco 23/03/2020



 
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